Introdução aos modos de operação
Os controladores de acesso da ControliD são programados para funcionarem em diferentes modos de operação que se adequam a diferentes cenários de implantação de seus clientes.
As interações possíveis entre servidor e terminal de controle de acesso dependem do modo de operação em que este deverá funcionar. Os modos de operação descritos a seguir podem ser divididos em duas categorias: autônomo ou online.
Em uma solução desenvolvida para terminais em um modo de operação autônomo (standalone), a comunicação se dará unilateralmente do servidor para cada terminal e deve se preocupar em manter os dados de usuários e regras de acesso atualizados.
Já quando a solução é desenvolvida utilizando terminais em algum dos modos de operação online, a comunicação ocorre em ambos os sentidos, pois a lógica dos processos de autorização e identificação estará no servidor ou parcialmente no servidor.
Existem dois modos de operação online: o Modo Enterprise e o Modo Pro. Sua diferença fundamental está em quais tratamentos de acesso são delegados ao servidor externo e, portanto, em qual tipo de informação ele deve receber.
Modo de Operação | Identificação | Autorização | Informação enviada na tentativa de acesso |
---|---|---|---|
Standalone | No terminal | No terminal | - |
Pro | No terminal | No servidor | Número identificador do usuário |
Enterprise | No servidor | No servidor | Dados biométricos do usuário |
Contingência | No terminal | No terminal | - |
Modo Standalone
Identificação e autorização no terminal
Este é o modo de operação recomendado pela Control iD.
Um equipamento está no Modo Standalone quando a configuração online estiver desativada.
Neste modo, o equipamento precisa ter seu banco de dados preenchido com todas as informações de que necessita para identificar e autorizar um acesso, isto é, cadastro de usuários, biometrias/cartões, departamentos, horários e regras de acesso.
Para fazer isso remotamente, basta enviar requisições diretamente para a API do equipamento.
Desta forma, os tratamentos de identificação e de autorização se dão totalmente no terminal.
No modo Standalone, a informação é sempre enviada em um único sentido: do servidor para o equipamento.
Modo Pro
Identificação no terminal e autorização no servidor
Um equipamento está no Modo Pro quando a configuração online estiver ativada e a configuração local_identification estiver ativada.
Neste modo, quando o usuário inicia uma identificação biométrica no equipamento, este analisa os dados captados através do seu próprio algoritmo biométrico e identifica o usuário correspondente em seu banco de dados local.
Apenas o ID do usuário identificado é enviado ao servidor para que este processe as regras de acesso e determine se deve ou não conceder a autorização.
Desta forma, o tratamento de identificação se dá totalmente no terminal enquanto o tratamento de autorização se dá totalmente no servidor.
Repare que, por este método, o servidor precisa sempre manter atualizados os usuários e seus dados biométricos no equipamento, estando sujeito à limitação de registros existente nele. Esta limitação é descrita no tópico Limitação do número de templates.
Modo Enterprise
Identificação e autorização no servidor
Um equipamento está no Modo Enterprise quando a configuração online estiver ativada e a configuração local_identification estiver desativada.
Neste modo, quando o usuário inicia uma identificação biométrica no equipamento, este envia apenas uma imagem da biometria ao servidor. Cabe ao servidor fazer uso de algum algoritmo biométrico para processar a autorização do usuário.
Desta forma, os tratamentos de identificação e de autorização se dão totalmente no servidor.
Modo de contingência
Identificação e autorização no terminal
Se um equipamento operando em um dos modos online não conseguir se comunicar com o servidor por três tentativas seguidas, ele entrará em modo de contingência. Este é um modo de exceção e não pode ser usado como padrão nos equipamentos. O número de tentativas de comunicação com o servidor é um parâmetro configurável.
Neste modo, todas as identificações passam a ser feitas utilizando unicamente os registros locais do equipamento, que, para tanto, devem estar atualizados. O funcionamento é equivalente ao do Modo Standalone.
Enquanto estiver em contingência, a cada minuto, o equipamento enviará uma nova requisição POST/device_is_alive ao servidor. Assim que obtiver uma resposta (HTTP status code OK), ele voltará a seu modo de operação original.
Desta forma, os tratamentos de identificação e de autorização se dão totalmente no terminal.