Março de 2020 será sempre lembrado como o mês em que o mundo parou.
No Brasil, especificamente, foi quando começaram as medidas mais restritivas da pandemia de coronavírus que, entre idas e vindas, completaram um ano em 2021.
O home office foi um fenômeno que veio para ficar na vida de muitos trabalhadores – e passado todo esse tempo, já deu para aprender muita coisa.
Quem não estava acostumado com o teletrabalho e achava que tudo seria passageiro acabou improvisando.
Trabalhou no sofá, não tinha jornadas definidas e nem a preocupação em separar os assuntos da casa e os assuntos do trabalho.
Isso não deu certo!
Para que o home office seja eficiente, o profissional precisa criar um ambiente de trabalho, seguir um horário – ainda que ligeiramente mais flexível – e se dividir entre essas tarefas e os afazeres domésticos de maneira disciplinada.
Ao misturar as duas coisas, nenhuma sai bem feita. O trabalho e a casa ficam em segundo plano, competindo entre si e provocando muita angústia, o que nos leva ao próximo tópico.
Quem ficou esse tempo todo em home office pode sim se considerar um privilegiado por conseguir ter se mantido empregado, mas nem por isso não tem suas fraquezas emocionais para administrar.
São muitas novidades de uma vez só: o convívio fulltime com a família, a tristeza das crianças em não conviver com os amigos, o receio de ficar doente, a saudade dos familiares mais velhos, as incertezas financeiras e o tédio.
Cuidar disso tudo exige muita maturidade psicológica, que inclui entender o que está e o que não está entre nossas atribuições.
Algumas coisas fogem ao nosso controle e, portanto, estão solucionadas do ponto de vista prático. É preciso esperar tudo passar com serenidade, encontrando de forma criativa momentos felizes e intimistas e reconhecendo nossas fraquezas.
Mesmo aqueles que já estavam acostumados a trabalhar na frente do computador todos os dias tinham espaços de dispersão: o cafezinho com os colegas, os corredores, o trajeto até o trabalho…
Agora, o computador, o celular e a TV monopolizam o nosso dia.
As reuniões online se tornaram mais objetivas nesse período. Ninguém aguenta tantos “calls” com o mesmo nível de concentração, ainda que esteja calçando chinelos.
O cansaço de tantas reuniões online deu lugar a práticas mais eficientes de gestão de tarefas, muitas vezes dispensando a ligação de vídeo e abrindo caminho para que o colaborador efetivamente trabalhe.
Ao colocar todos os adultos e crianças dentro de casa, juntos, essa nova realidade apresentou a família à quantidade enorme de afazeres que uma moradia tem. Se antes um personagem ficava sobrecarregado com todas essas decisões, agora as rotinas foram divididas à força.
Durante muito tempo, sobretudo no pré-pandemia, o home office sempre foi enxergado como uma espécie de prática moderninha das startups e outras empresas mais descoladas. Puro estereótipo!
O home office pode e deve ser movido a disciplina para cumprimento de tarefas, contanto que todas as recomendações anteriores sejam cumpridas.
Entre os mitos mais comuns, que foram quebrados nesse ano, é a ideia de que as jornadas não são controladas.
Na verdade, é possível controlar jornadas de trabalho de profissionais em home office há 10 anos!
A portaria 373/2011 estabelece as regras para o controle alternativo de ponto do trabalhador, o que inclui o ponto remoto.
Na prática, o colaborador marca seus horários do mesmo jeito, só que a partir de seu computador ou dispositivo móvel – para isso, a categoria deve ter aprovado a migração em convenção ou acordo coletivo.
A Control iD desenvolveu o software RHiD, que possui um módulo de ponto mobile. De um lado, o empregado registra seus horários de maneira prática e intuitiva. De outro, a empresa consolida as informações em um sofisticado programa de apuração de jornadas, também de maneira remota. Conheça melhor aqui.
Não foi fácil começar a trabalhar em casa. Mas, passado um ano de tudo isso, algumas questões foram resolvidas no ambiente do lar e no ambiente do trabalho.
Aqui no blog, você vê essas e outras orientações sobre RH, apuração de ponto, controle de acesso e automação comercial.
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