Entenda os riscos do controle de jornadas manual

Entenda os riscos do controle de jornadas manual

De acordo com a CLT e a lei da liberdade econômica, toda empresa com quadro a partir de 20 funcionários precisa dispor de instrumentos de controle de jornadas.

É por meio do controle de jornadas que o empregador confere se seus colaboradores estão cumprindo os horários de trabalho e, por outro lado, também é assim que os trabalhadores se certificam de que estão recebendo por todos os seus direitos.

O método mais antigo de controle de jornadas é o manual: por meio de cadernos ou livros de registro de ponto, a empresa afere se todos estão de acordo com suas obrigações.

No dia a dia da empresa, funciona assim: o livro fica na entrada para o local do trabalho ou no espaço para o qual todos os funcionários se dirigem antes de iniciar os trabalhos – como a sala dos professores, por exemplo.

Controle de jornadas manual: como funciona?

Esse exemplo não é casual. É justamente nas escolas em que o livro de ponto ainda é muito adotado.

Isso acontece porque muitas vezes o docente cumpre jornada em um lugar (escola), mas o RH está em outro (Diretoria de Ensino ou Secretaria de Educação, se forem professores da rede pública).

Como é inviável que todos se desloquem para essa unidade central todos os dias (e o Estado muitas vezes não consegue instalar relógios em todas as escolas), o livro é a forma encontrada para resolver isso.

Mas a anotação manual também acontece em outras situações – quando o quadro de colaboradores é pequeno, principalmente.

São os casos de portarias, academias menores, farmácias e estabelecimentos comerciais de pequeno porte, entre outros.

Apesar de ser permitido, o controle de jornadas manual oferece alguns riscos.

Vamos aos principais:

Controle de jornadas manual e a fraude

Esse é o mais comum.

Como essa ferramenta prevê que o funcionário “assine o ponto” manualmente, é possível que um colega cumpra essa tarefa por ele, de maneira mal intencionada, claro.

Aliás, essa prática é razão para demissão por justa causa para quem pediu e para quem consentiu a fraude.

Não é muito difícil esboçar a assinatura de alguém, ainda mais em uma planilha com vários nomes e rubricas feitas de maneira rápida.

Fraude no controle de jornadas

Controle de jornada manual e o extravio

Essa falha também ocorre e é muito grave.

Suponha que, por qualquer motivo, o RH simplesmente perdeu o caderno de pontos de um mês inteiro.

Nesse caso, conforme preconiza a lei, vai prevalecer o horário contratualizado ou, pior, o horário que o funcionário alegar.

Se ele disser que fez hora extra sem ter feito, por exemplo, prevalecerá a versão dele.

Controle de jornada manual e os erros

Nem todos têm letra legível.

Nessa hora, é comum que o horário seja marcado de maneira ilegível ou rasurada, criando muita dificuldade para fazer a apuração do ponto.

Erros no controle de jornadas

Controle de jornada manual e o tempo de apuração

Relacionado ao tópico anterior, esse problema é muito recorrente nos Departamentos Pessoais.

Demora-se muito tempo para interpretar o caderno de ponto, corrigir erros, reparar rasuras, solicitar informações, entre outros procedimentos.

O RH acaba obstruindo sua rotina com uma tarefa demorada e que já pode, há bastante tempo, ser digitalizada.

Isso mesmo. Os relógios eletrônicos de ponto substituem com maior precisão e segurança os controles de jornada manuais, dando maior confiabilidade às relações de trabalho.

A partir de agora, os profissionais são identificados por meio de suas impressões digitais ou com senhas, cartões de proximidade e códigos de barras.

A Control iD está presente em todos os Estados brasileiros e em mais 15 países com relógios de ponto de última geração.

E o custo-benefício se mostra muito positivo, diante de tantos benefícios que essa substituição vai provocar.

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