As fraudes no ponto mobile são um problema frequente do Departamento Pessoal das empresas, embora os softwares mais modernos disponham de mecanismos eficazes para conter essa prática.
Antes de detalhar quais são essas tentativas de burlar o sistema e como combatê-los, vamos lembrar um pouco como funciona o ponto mobile.
Permitido pela portaria 373/2011 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego, o controle alternativo de jornadas abriu caminho para a modernização do acompanhamento de horários dos colaboradores.
Até então, só era permitido usar o caderno de ponto ou os relógios cartográficos e eletrônicos, o que criava um impasse para as empresas que adotavam o home office.
Isso porque a possibilidade de adotar o trabalho remoto não derrubou a exigência de controle de jornadas prevista na CLT e na lei da liberdade econômica.
Por isso, a adoção do ponto a distância foi liberada, a fim de contemplar essa nova especificidade do mundo do trabalho.
E como o ponto mobile funciona?
Na prática, o colaborador trabalha em qualquer lugar fora do ambiente da empresa e marca seus horários entrando em um aplicativo disponibilizado pela firma ou pela intranet.
Isso pode ser feito a partir de qualquer computador ou dispositivo móvel.
Na outra ponta, o Departamento Pessoal confere tudo e consolida os dados da apuração de ponto, iniciando o processo de geração de folha de pagamento como já fazia no método convencional.
Pois bem, nessa hora é que vêm as dúvidas sobre as fraudes.
E se o funcionário marcar seu horário, mas na verdade estiver na praia curtindo uma folguinha com a família?
E se o colaborador der a senha do aplicativo para algum amigo ou familiar e escapar de suas obrigações?
Essas e outras tentativas de enganar a empresa, infelizmente, são muito comuns – embora possam motivar processos internos de demissão por justa causa.
Para minimizar ou até eliminar esses entraves, o RHiD, app de ponto mobile da Control iD, possui alguns instrumentos indispensáveis para o controle de jornadas a distância.
A cerca geográfica é o principal deles.
Por meio das ferramentas de localização de que qualquer celular dispõe, é possível estabelecer um perímetro dentro do qual o ponto é permitido.
Nesse raio, o funcionário pode fazer as marcações a qualquer momento.
Fora dele, ele fica impedido de marcar seus horários ou gera uma notificação para que o RH apure onde o colaborador estava quando marcou seu horário de entrada e saída.
Assim, o profissional só consegue honrar sua obrigação dentro de um espaço específico.
Essa cerca pode ser alterada a qualquer momento – o que é bastante útil para representantes comerciais, que precisam viajar muito, por exemplo.
E com relação à senha pessoal?
Nesse caso, a empresa pode estabelecer um segundo método de controle, que não tem valor legal, mas que ajuda a verificar se o profissional está a serviço do grupo.
A melhor forma é planejar reuniões de trabalho nas primeiras horas do expediente, porque mesmo que o profissional tenha fornecido sua senha a terceiros, precisará estar à disposição da empresa logo no início da jornada.
O melhor mesmo, como tudo na vida, é não reunir motivos demais para desconfiar de ninguém. Estabelecer uma reunião profissional na base da confiança e da maturidade é um indício de que empregados e empregadores encontraram a melhor fórmula de convivência e de espírito colaborativo.
E a cerca geográfica não é a única funcionalidade do RHiD. Conheça melhor o aplicativo que permite o ponto mobile, a configuração de jornadas complexas, o armazenamento de dados em nuvem e a gestão remota dos horários dos profissionais.