Saiba quais os cinco erros mais comuns no RH.
O Departamento de Recursos Humanos (RH) é o coração da empresa, quando o assunto é o relacionamento entre os gestores e os demais funcionários. Passam por ali não apenas o gerenciamento dos direitos e deveres dos colaboradores, mas toda a política de relacionamento com os trabalhadores, incluindo a gestão de conflitos e as iniciativas que aumentam o bem estar no ambiente de trabalho.
Talvez em função de tantas responsabilidades, o RH também é um setor que acumula muitas queixas, de ambos os lados.
Mas quais são os principais erros que o RH pode estar cometendo na sua empresa? Listamos cinco ocorrências muito comuns:
Em algumas empresas, parece que o Recursos Humanos é aliado dos patrões, e não dos demais empregados.
Esta lógica maniqueísta é um grande erro, que perdurou as relações de trabalho no século passado.
Teorias da administração mais modernas exigem que o RH gaste sua energia com os trabalhadores, reportando aos gestores o que for necessário, mas sem perder a confiança dos profissionais envolvidos na empresa.
Se o RH tem mais liberdade com a gerência do que com o setor operacional ou é visto como vilão, tem alguma coisa errada acontecendo…
De todos os setores da empresa, o departamento de recursos humanos é o que mais sabe da vida de todos. É o único que tem conhecimento dos salários e até da vida pessoal do time: estado civil, bens, empréstimos, pensão alimentícia – tudo isso passa por este setor e também pelo Departamento Pessoal.
Ao mesmo tempo, cabe ao RH recepcionar queixas de relacionamento e de gestão.
É preciso conduzir tudo com muita elegância e discrição, sob pena de transformar o departamento em uma esquina de fofocas.
Não é só a lei trabalhista que passa por mudanças. Os relacionamentos interpessoais também mudam muito, e o profissional do RH precisa ter esta sensibilidade.
Hoje o excesso de autoritarismo não combina mais com este departamento, que antes mais se parecia com um bedel que verificava quem se atrasava ou quem estava de prosa no café.
É claro que os relatos de indisciplina e insubordinação chegam até esta repartição também, mas é recomendável que os gestores de RH estejam sempre atualizados quanto às melhores formas de conduzir estas conversas, de acordo com o que preconizam por exemplo os manuais de recursos humanos das empresas consideradas boas para se trabalhar.
De novo: RH não é chefe.
Cabe aos chefes de cada setor visualizar erros, acertos, excessos e questões que precisam de ajuste.
Para evitar o clima de intimidação, o profissional deste setor deve mandar periodicamente as instruções para que os chefes diretos passem a seus subordinados, sem se expor diretamente para comunicar questões ligadas à rotina da empresa.
Hoje se sabe, por exemplo, que as licenças médicas devem ser comunicadas no dia da ausência, mesmo que por WhatsApp.
No entanto, dotado de um excesso de superioridade, muitos profissionais de recursos humanos dificultam a vida do profissional, exigindo mais documentos do que o necessário ou demorando para fornecer informações sobre a vida laboral do colaborador.
O departamento de recursos humanso deve ser prático e objetivo, e não um guardião da burocracia da empresa.
Do ponto de vista do dono da empresa, também há falhas graves, como a falta de incentivo para que o RH se qualifique, a sobrecarga de trabalho imposto a este departamento ou o assédio para obter informações confidenciais dos demais colaboradores da empresa. Isso também deve ser devidamente mensurado para evitar que uma área tão estratégica deixe de funcionar adequadamente.
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