A jornada híbrida é um modelo que concilia o trabalho presencial com o home office, e começou a ser adotada com maior consistência em função da pandemia de coronavírus.
Enquanto mais de 8 milhões de trabalhadores foram em definitivo para suas casas nesse período, outros tantos precisaram comparecer alguns dias da semana na empresa e nos demais ficaram em suas residências.
Esse modelo intermediário é mais comum nas funções de chefia, mas também em alguns cargos operacionais em que é preciso verificar o funcionamento de máquinas e sistemas em parte da semana e, no restante dela, é possível continuar o trabalho de maneira remota.
Assim como o teletrabalho, a jornada híbrida pode virar tendência mesmo após a pandemia, porque ampliou a qualidade de vida do trabalhador, sem desguarnecer totalmente a empresa com sua ausência.
A adoção da jornada híbrida, contudo, não pode se dar do dia para a noite, sem qualquer tipo de planejamento.
A primeira providência é obter o consentimento do profissional. Mudanças no regime de trabalho precisam constar no contrato de trabalho.
Feito isso, a empresa deve estabelecer uma rotina que organize o regime híbrido.
A menos que a firma já esteja estruturada em um ecossistema muito flexível, como são os casos das startups, o melhor a ser feito é organizar formalmente dias e horários em que será necessária a presença física do profissional e aqueles em que ele poderá estar em casa.
A flexibilidade extrema em empresas que não têm essa vocação tem se mostrado artificial e pouco adequada.
Por isso, nada impede que o contrato (e o cronograma) seja claro em mencionar, por exemplo:
Trabalho presencial – Segundas e quintas-feiras, das 8h às 17h
Trabalho remoto – Terças, quartas e sextas-feiras, das 8h às 17h – totalizando, ao final da semana, 40 horas semanais, com uma hora de intervalo no meio da jornada.
Caberá ao trabalhador e a seu supervisor direto organizar os projetos semanais e os planos de metas de modo a “aproveitar” a presença do trabalhador nos dias em que ele está na empresa – dedicando esse período para as reuniões presenciais e as manutenções necessárias.
Essa estratégia não é estática e pode sofrer alterações dependendo do rendimento obtido. Sempre observando, contudo, que essas mudanças precisam constar no contrato de trabalho.
É bom ressaltar que empresas que possuem 20 funcionários ou mais precisam dispor de mecanismos de controle de jornada.
Não há qualquer exceção para essa obrigação, mesmo entre os empregadores que adotaram o home office pleno ou a jornada híbrida.
Nesses casos, o melhor a ser feito é adotar o ponto mobile.
Por meio dessa ferramenta, o colaborador marca seus horários de entrada e saída de onde estiver, quer seja em sua casa, quer seja no ambiente da firma.
O RHiD, software de apuração de ponto da Control iD, possui um módulo exclusivo para o ponto mobile.
O programa dispõe de tecnologia cloud, o que significa que as informações são armazenadas em nuvem e podem ser consolidadas de maneira remota pela equipe de RH.
No próprio software, o RH consegue programar jornadas complexas de trabalho, planilhando até mesmo os trabalhadores que estão presencialmente alguns dias e remotamente em outros.
O trabalhador marca seus horários a partir de um app para dispositivos móveis, disponíveis para todos os sistemas operacionais, ou no relógio de ponto da própria empresa quando estiver por lá.
Dessa forma, você assegura que mesmo quem estiver em jornadas híbridas tenha seus direitos e deveres preservados!
Este post foi modificado em 20/04/2021
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