Relógio de Ponto

Controle de ponto: biometria é principal aliada no combate às fraudes

As fraudes no controle de ponto, infelizmente, ainda são prática comum nos ambientes de trabalho públicos e privados. Funcionários mal intencionados conseguem registrar suas entradas e saídas sem efetivamente estar no trabalho, na tentativa de acobertar faltas e atrasos ou criar bancos ou horas extras artificiais. 

As fraudes se valem de uma série de procedimentos, que podem render demissões com justa causa no setor privado e sindicâncias e demissões no setor público, além de ações administrativas e criminais, dependendo do impacto da medida.

Em 2013, uma médica foi flagrada registrando o ponto para os colegas por meio de dedos de silicone, em São Paulo. Já uma funcionária de uma empresa de telemarketing foi demitida por faltar ao serviço e entregar um crachá para que a colega marcasse sua entrada, em 2015. Em 2019, o gerente de um banco que refazia logins para que seus funcionários trabalhassem sem receber horas extras foi punido com a dispensa dos quadros da empresa, por falta grave.

Tudo isso é possível por causa de controles de ponto fracos existentes em cada sistema de registro de pontos – além, claro, da má índole de uma minoria de colaboradores, contra a qual o gestor tem pouco a fazer.

Para apontar cada uma dessas fragilidades, vamos traçar aqui uma linha do tempo dos registros de ponto, e indicar as possibilidades de falhas intencionais ou não deixadas por cada um deles.

Controle de ponto por marcação manual (livros de ponto)

Por incrível que pareça, ainda existem sistemas de marcação de entradas e saídas manuais, em que o funcionário assina seu nome e indica o horário em que chegou e deixou o estabelecimento.

O “sistema” é comum em repartições públicas descentralizadas, como, por exemplo, escolas públicas. O “departamento pessoal” dessas escolas fica na Diretoria de Ensino, no caso das estaduais, e nas secretarias de educação, no caso das municipais. Só que o local de trabalho dos funcionários são as escolas, espalhadas por toda a cidade. 

Para conferir o expediente dos servidores, é adotado o livro de ponto que, como todo método analógico, abre margem para falsificações e para os registros chamados de “horário britânico”, nos quais as entradas e saídas são anotadas sempre no mesmo horário, sem qualquer alteração, de um minuto sequer, o que obviamente é impossível que ocorra na prática .

Relógios cartográficos e o registro de pontos

“Evolução” dos livros de controle de ponto, os relógios cartográficos consistem em um relógio com a hora certa, no qual o funcionário insere um cartão com os seus dados pessoais. O relógio “imprime” a hora de chegada e saída e o cartão é devolvido em um escaninho que fica ao lado do equipamento ou simplesmente fura o papel, indicando sua presença.

O dispositivo não deixa de ser falho, uma vez que o colaborador pode muito bem pegar os cartões dos colegas e fazer a marcação.

Em algumas empresas, essa prática é disseminada não por fraude, mas por comodidade. Os funcionários se revezam na marcação de ponto enquanto os outros vão para o refeitório, por exemplo. Inadequado, o registro feito dessa forma abre muitos caminhos para falhas.

Cartões de proximidade ou de código de barras

Sem dúvida um avanço, os cartões ou crachás são documentos pessoais e intransferíveis (em tese) por meio dos quais o colaborador ingressa na empresa apenas aproximando ou passando seu cartão no leitor.

Apesar de digital e sintonizado com métodos mais modernos de marcação de jornadas, o cartão de proximidade ou por códigos de barras não garante com exatidão que apenas o responsável pelo documento irá portá-lo.

O controle de ponto por marcação remota

Feita normalmente por dispositivos móveis a partir das senhas pessoais, esse método ganhou espaço com o incremento do home office durante a pandemia de coronavírus. Estima-se que cerca de 20 milhões de trabalhadores ainda estejam atuando remotamente no país.

Grosso modo, o trabalhador registra suas atividades na empresa por meio do ingresso no sistema da empresa (VPN ou internet, por exemplo) ou por meio de login e senha que, infelizmente, também podem ser compartilhados. Ainda assim, trata-se de um sistema bem próximo da segurança almejada pelos gestores.

Existem soluções interessantes de reconhecimento facial e cerca geográfica, que podem reduzir muito as fraudes.

Biometria: aliada do controle de ponto eficaz

Em termos de garantia da individualidade do funcionário, a biometria é de longe o modelo mais seguro. Mesmo porque, como o próprio nome sugere, a biometria é alimentada por dados pessoais e únicos do ser humano: impressões digitais, formato do rosto, reconhecimento de íris e até das características das mãos e dos pés.

Os relógios de ponto da Control iD são equipados com as mais avançadas tecnologias de biometria em uso no mundo, inclusive em espaços de monitoramento severo, como alfândegas, cabines eleitorais e fronteiras.

Embora possam atuar com leitores de proximidade ou de barras, digitação de senha no display touch screen, a  Control iD sugere fortemente a adoção da  biometria pela impressão digital como forma prioritária. O sistema algorítmico Innovatrics permite altíssima acuracidade, mitigando até o limite possível as chances de erros e fraudes.

Os dados são armazenados em nuvem, por meio do software RHiD, o que também dá autonomia e segurança para a equipe do departamento pessoal.

Por aqui, você entra em contato com representantes para obter uma cotação ou se tornar um revendedor dos produtos da Control iD, que o ajudarão a eliminar de vez as fraudes no controle de ponto de sua empresa.

Este post foi modificado em 17/09/2020

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