Situações de pânico merecem extremo planejamento por parte dos responsáveis pelos projetos de segurança das edificações, bem como de eventuais brigadas de incêndio compostas para ajudar em uma evacuação de emergência. O grande impasse nessa hora é a aparente contradição entre os sistemas de controle de acesso, elétrico e de emergência, que precisa ser solucionada por meio de uma eficiente rede de comunicação.
A aparente contradição é a seguinte: sistemas de controle de acesso precisam ser rigorosos e consistentes, para permitir apenas a entrada e saída de pessoal autorizado.
Já sistemas de evacuação de emergência devem ser rápidos e universais, ou seja, franquear a saída de todos de maneira ágil e impessoal.
Por fim, tudo deve funcionar considerando a possibilidade de falta de energia elétrica – já que o desligamento dos sistemas gerais é uma premissa em caso de incêndio.
No Brasil, há várias normas técnicas que disciplinam a questão.
A instrução técnica 16/2018, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, é uma delas. O Plano de Emergência estabelece as regras de contingência específicas para incidentes com fogo – um dos mais graves devido à rapidez de alastramento e o potencial de danos aos frequentadores da edificação.
A corporação exige que o plano contemple, simultaneamente, um mapa de evacuação de emergência do prédio e um sistema de acesso livre aos bombeiros. Ou seja: é necessário liberar o prédio enquanto se franqueia a entrada para os socorristas.
Não se trata de uma equação tão simples. No mais rumoroso e trágico incêndio da história recente do Brasil – ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em 2013 – estima-se que o número de vítimas teria sido menor se houvesse um plano ajustado de evacuação do imóvel e que permitisse a entrada de ajuda.
Sobreviventes relataram grande dificuldade em deixar o prédio por causa da lentidão na liberação da saída, tanto pelo estreitamento das portas e falhas na sinalização de emergência quanto em decorrência da insistência em não conceder a passagem a quem não havia pago as comandas.
Falhas no controle de acesso são erros graves em casos de evasão em massa, por isso o plano de sinistros precisa garantir a abertura integral de catracas, portas, torniquetes e portões para garantir a saída organizada dos frequentadores do espaço.
Essa liberação ocorre por meio de uma “quebra de código”, que pode ser feita manualmente pelo responsável pela segurança ou de maneira sincronizada com outros dispositivos, como o sensor de fumaça, por exemplo.
Em estabelecimentos muito monitorados, como agências bancárias, o sistema precisa ser mais sofisticado para evitar fraudes – como falsas comunicações de evacuação de emergência.
Engenheiros de segurança, programadores e gestores públicos de órgãos como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros atuam juntos na elaboração destas engrenagens, que devem ter na ponta equipamentos e softwares otimizados para cumprir esta tarefa com presteza.
Os equipamentos da Control iD asseguram esta sincronicidade de que as edificações precisam. Controladores de acesso programados para autorizar entradas e saídas com segurança – inclusive em dias e horários personalizados – mas que são capazes de liberar saídas em massa em caso de evacuação de emergência.
O sistema iDSecure, responsável pela programação dos equipamentos, é dotado da função de liberar os dispositivos de maneira universal. O mesmo software alimenta o conjunto de soluções para: abrir portas; derrubar braços das catracas digitais; permitir saídas sem a necessidade de biometria ou cartões de proximidade.
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