O PIX é o termo do momento e não é para menos. Com promessa de revolucionar as formas de pagamento, o sistema permite transações instantâneas, bastando apenas o cadastro de chaves em dispositivos móveis. E é aí que entra o problema: muita gente anda caindo em golpes, movidos pela desinformação que ainda cerca este método de compra, venda e transferência.
Os golpes mais comuns envolvem o envio de links para sites falsos, recomendando que pessoas físicas e jurídicas cadastrem suas chaves. Ao clicar nestes endereços, o cidadão acaba informando dados pessoais ou fazendo downloads de arquivos maliciosos, que podem sequestrar informações importantes.
O Banco Central alerta que a única forma de cadastrar as chaves é pelos aplicativos dos bancos ou das fintechs.
Antes de compreender melhor como evitar essas fraudes, vamos relembrar como funciona o PIX.
Iniciado em outubro para cadastro das chaves e em novembro para as transações, este modelo autorizado pelo Banco Central permite transações financeiras sem o uso de cartões, TEDs, DOCs e muito menos dinheiro vivo.
Para pagar alguém ou transferir dinheiro, basta que ambos possuam acesso ao PIX no aplicativo do banco ou de outra instituição financeira.
O devedor/comprador informa a chave do credor/vendedor e o valor devido, efetivando a transação em tempo real.
A chave PIX pode ser o CPF, o telefone celular, o e-mail e/ou um apelido arbitrado pelo cidadão a um número aleatório. Todos cadastros precisam ser autorizados previamente pelo usuário.
As vantagens? Cai na hora, diferentemente da TED e do DOC, e possui taxas muito mais amistosas: para pessoas físicas e microempreendedores, as transações são gratuitas, exceto no recebimento de valores pela venda de bens e serviços. Os custos são arcados, neste caso, pelas pessoas jurídicas – em média, R$ 0,01 a cada dez transações.
Não caia em golpes!
Explicado como funciona o PIX, passamos às recomendações para evitar as fraudes em seu estabelecimento comercial.
Você aderiu ao PIX?
A adesão ao PIX não é obrigatória. Por isso, se você não se interessa por esse modelo de pagamento, deve desconfiar de qualquer mensagem que informe sobre cadastro de chaves e outras questões.
Use os aplicativos.
Seu banco, fintech, cooperativa de crédito ou qualquer outra instituição de pagamento já deve ter colocado o ícone do PIX para cadastro de chaves. É apenas nisto em que você deve confiar.
Diversifique as senhas do PIX
Não use as mesmas senhas para todas as operações. Crie uma chave específica para essa operação, sem vinculação com a senha usada no banco ou em outras atividades do comércio.
Não clique em links e não acredite em e-mails
As instituições financeiras informam que não enviam emails para cadastro de chaves PIX. Como mencionamos, isso é feito exclusivamente pelo app.
Cuidado com as transações via PIX
As transações são feitas exclusivamente pela troca de chaves PIX e, em breve, pela leitura de QR Code vinculadas a essas chaves. Portanto, nunca informe outros dados e nem faça transferências de outras formas para eventuais compradores/fornecedores.
Seguidas essas recomendações, o PIX tende a proporcionar uma revolução nos meios de pagamento em seu estabelecimento comercial e em sua vida pessoal.
E a Control iD tem outros aliados para o funcionamento ideal do PDV – como as impressoras térmicas não-fiscais e o SAT Fiscal. Conheça aqui a linha e acompanhe outras dicas no blog.
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