A marcação das férias dos colaboradores é um momento de intensa expectativa por parte dos colaboradores e, por isso mesmo, o controle de férias precisa ser planejado com muita competência pelo Departamento Pessoal.
Uma das principais queixas e insatisfações do corpo de funcionários tem a ver com a falta de planejamento na concessão de férias.
Conforme já mencionamos aqui , a atribuição do período de descanso é de competência exclusiva dos empregadores.
Tecnicamente, eles podem conceder férias a qualquer momento, passados os primeiros 12 meses de vínculo empregatício.
O bom senso manda, contudo, que esse período seja negociado com o colaborador, de modo que ele consiga se planejar financeiramente e tentar conciliar com os demais familiares.
É aí que moram as principais divergências.
A empresa não pode simplesmente dar férias para todos em julho, e nem todas as firmas conseguem programar um recesso de 10 dias entre o Natal e o Ano Novo.
Por isso, é importante que o RH estabeleça uma rotina clara de procedimentos, o controle de férias.
Alguns desses passos ajudam a responder à seguinte questão:
Se não é possível dar férias para todos ao mesmo tempo, informe de antemão que os colaboradores que possuem filhos em idade escolar terão preferência na aquisição do período nos meses de julho, dezembro e janeiro.
Se não for possível dar férias a todos os pais e mães nessa época, haverá revezamento entre os anos.
Outra estratégia é dividir as férias em períodos, de modo que pelo menos parte delas possa ser usufruída nos meses escolares.
No ato da contratação ou anualmente, pergunte as preferências de férias de cada um, respeitando as particularidades. Não crie expectativas: trata-se apenas de uma referência.
Só os chefes conseguem tirar férias no fim de ano? Só determinados funcionários conseguem escolher seus períodos de descanso? Saiba que você estará criando um ambiente de grande insatisfação.
Eventualmente, um setor mais operacional não consegue parar durante os meses mais atraentes – mas é bem provável que os setores administrativos consigam.
Nada impede que cada departamento crie uma rotina de procedimentos a partir de suas particularidades.
Não se furte de ouvir demandas específicas de trabalhadores que demonstram esgotamento ou grande necessidade de tirar férias em determinado período.
De novo: sem criar expectativas, proponha que o RH tenha um olhar mais empático para problemas pessoais dos trabalhadores que de repente podem ser solucionados com a concessão de duas semanas a que ele tem direito.
Se houver colaboradoras gestantes, não custa emendar a licença maternidade de quatro meses com mais um mês de férias, caso ela tenha direito.
Não privilegie profissionais em detrimento de outros por qualquer razão que seja.
Lembre-se de que, passados 12 meses, a empresa tem mais 12 para conceder as férias. O RH deve se organizar para que esses prazos não expirem todos de uma vez, o que desfalcaria um ou mais setores.
Hoje em dia há várias ferramentas e recursos disponíveis que podem ajudar na organização de horários de trabalho, distribuição de turnos e alternâncias na definição dos períodos de descanso e controle de férias.
No dia a dia da empresa, não se esqueça de dispor de eficientes relógios eletrônicos de ponto, indispensáveis no controle de jornada nas empresas.
A Control iD tem a linha mais completa e ainda conta com o software RHiD, que ajuda na apuração do ponto e no ponto mobile.
Este post foi modificado em 11/06/2021
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