O reconhecimento facial é uma tecnologia de identificação que vem ganhando cada vez mais espaço nos segmentos de segurança pública e privada, nos dispositivos móveis e nas ferramentas de controle de acesso.
Apesar de ter todas as características de uma ferramenta nova, essa forma de reconhecimento foi desenvolvida na década de 60 do século passado – e desde então recebeu uma série de aperfeiçoamentos.
O reconhecimento facial se vale de pontos em nosso rosto que são únicos quando combinados entre si, os chamados pontos nodais. Temos mais de cem pontos como estes na face – são os casos da distância entre os órgãos do rosto, o tamanho de superfícies e questões fenotípicas, como as ligadas à aparência.
Quando a pessoa faz o primeiro cadastro no celular ou na portaria do prédio, por exemplo, esses pontos são mapeados e transformados em códigos criptografados. Ao tentar o acesso, o rosto será “lido” e confrontado com o cadastro inicial por meio de algoritmos.
Estes algoritmos estão cada vez mais precisos. Quando aplicados a imagens de alta resolução, tendem a acertar em 99,8% das vezes.
Os softwares, por sua vez, também estão sofisticados e preveem certas alterações que se enquadariam dentro de uma margem de erro, como a presença ou a ausência de barba e o uso de acessórios, como chapéus e máscaras faciais.
Equipamentos ainda mais eficientes levam em conta apenas o “rosto vivo”, ou seja, é necessário que o interessado seja uma pessoa real – para evitar a fraude de alguém tentar acessar o local por meio de fotografias.
Quais as aplicações do reconhecimento facial?
O reconhecimento facial já está em todos os lugares, mesmo que você não perceba.
Na segurança pública e nos institutos de identificação, nossos rostos já compõem os cadastros oficiais, quer seja da Polícia Federal (passaportes), quer seja do Detran (e-CNH) , da Justiça Eleitoral (e-título) ou da Secretaria de Estado da Segurança Pública (RG). Embora nem todos os Estados tenham investido na outra ponta (no reconhecimento em si), a primeira parte (cadastro) já está em estágio avançado.
Nos dispositivos móveis, o reconhecimento auxilia na liberação do equipamento ou das mídias sociais.
Mas é na segurança privada que o reconhecimento facial já entrou com tudo, com destaque para os sistemas de controle de acesso.
Em condomínios, prédios corporativos, academias de ginástica, clubes de serviço e escolas, essa ferramenta é uma realidade que vem mostrando resultados muito satisfatórios.
Uma das vantagens é a ausência de qualquer contato físico entre o usuário e a máquina, que se tornou algo preponderante após a eclosão da pandemia de coronavírus.
Mas é a precisão da identificação o principal ponto positivo. Sem a necessidade de portar cartões ou lembrar senhas, o usuário consegue ser identificado de maneira muito rápida, amenizando as filas nas portas dos condomínios ou das unidades escolares, por exemplo.
O cadastro é muito rápido e ocupa pouco tempo do pessoal responsável pela elaboração do inventário de rostos, normalmente ligada às portarias ou às centrais de segurança privada.
De maneira remota, o responsável pela segurança do estabelecimento pode conferir quem está entrando ou saindo e se essa pessoa tem permissão para tal. Algo muito importante não apenas para moradores, mas para prestadores de serviço e visitantes eventuais.
A Control iD, sempre à frente das inovações em controle de acesso, acaba de lançar o iDFace, controlador de acesso baseado no reconhecimento facial e em senhas.
Com capacidade para autenticar até 10 mil faces, inclusive aquelas com máscaras, o equipamento tem um display exclusivo de 3,5´´ e conectividade TCP/IP, USB, Wi-Fi (opcional) e Bluetooth. As regras de acesso podem ser personalizadas por meio de grupos e horários, tornando o controle mais eficaz e dispensando outros métodos de identificação.
Conheça melhor o equipamento aqui.