A biometria é um dos sistemas mais utilizados para identificar pessoas em lugares públicos e privados em que o acesso é restrito. Utilizado pelo menos desde o século 19, o instrumento de identificação evoluiu muito, e tende a evoluir ainda mais nos próximos anos.
A técnica de identificação biométrica se baseia em características pessoais e praticamente irrepetíveis entre os cidadãos.
A composição genética dos indivíduos é algo único – com exceção dos gêmeos idênticos. Então, em tese, tudo em nosso corpo só é encontrado em nós mesmos. Ainda que as pessoas se pareçam com seus familiares, a manifestação dos genes em nossa aparência, chamada de fenótipo, é um elemento muito individualizado.
Por isso, tecnicamente, qualquer parte de nosso corpo serviria para identificação. Ocorre que alguns modelos de identificação biométrica são mais convencionais, práticos e usuais que os outros. Vamos conhecer alguns?
Começamos pelo mais conhecido deles: o reconhecimento pelas impressões digitais – aquele que remonta ao século 19!
O desenho de nossos dedos forma uma configuração única e por isso, ao longo do tempo, serviu como instrumento de categorização e identificação.
É por isso que ainda é o mais utilizado: porque boa parte dos órgãos governamentais de vários países adota, há muitos anos, este sistema.
Além disso, a biometria pela impressão digital é considerada um sistema barato e pouco invasivo. Recentemente, eleitores de todo o país precisaram fazer um recadastramento biométrico na Justiça Eleitoral, e o modelo adotado foi justamente o desenho dos dedos.
Acesso a contas bancárias, passaportes, RG, habilitação, desbloqueio e bloqueio de telefone celular… Tudo isso já conhece, e há bastante tempo, os traços do nosso dedo.
Com os controladores de acesso não poderia ser diferentes. Dispositivos como catracas, torniquetes, cancelas e fechaduras se valem das impressões digitais para liberar de maneira rápida e personalizada as entradas e saídas a locais de acesso restrito.
Este também é um modelo de biometria cada vez mais adotado. Pelo menos 37 cidades brasileiras possuem algum sistema de reconhecimento facial de apoio à segurança primária em suas ruas e avenidas.
Antes peça de ficção científica, a identificação pela forma do rosto é considerada eficiente e também está presente em dispositivos móveis e alguns controladores de acesso – além das câmeras de videomonitoramento.
É considerada uma tecnologia em ascensão e que pode tirar o protagonismo das impressões digitais no futuro próximo – ou, pelo menos, ser utilizada de maneira completar a elas.
Por meio da leitura de mais de 30 pontos de nosso rosto (em 2D ou 3D), as ferramentas configuram o desenho como o de um ser único, e o vincula a seus dados pessoais.
Responsável por controlar a intensidade de luz nos nossos olhos (e por dar “cor” aos olhos), a íris também é única, e pode ser utilizada na identificação biométrica.
Diferentemente da impressão digital, que se desgasta com o tempo, ou do rosto, que pode ser alterado por procedimentos cirúrgicos, a íris dificilmente perde sua configuração original, sendo um válido instrumento de biometria.
Utilizado na ciência criminalística, a identificação pela voz se vale de elementos físicos e manifestações vocais para chegar a um perfil sonoro único. Aqui entra de tudo: impostação vocal, sotaque, erros gramaticais, “tiques”, falhas, entonação, etc.
Não é considerado prático no dia a dia porque, em geral, é necessário um longo tempo de exposição para fazer o cadastro do usuário, bem como sua posterior identificação.
Ainda menos práticos ou adotados em caráter experimental, há outras ferramentas de identificação biométrica, como o desenho das mãos ou dos pés (mesma lógica da impressão digital), o modo como a pessoa digita no computador e o reconhecimento da retina, tido como muito invasivo.
Em geral, todos os métodos se valem de um mesmo protocolo, que inclui:
Estima-se que no futuro esses instrumentos estejam ainda mais difundidos e passem por crivos cada vez mais sofisticados de criptografia com intuito de proteger a individualidade e garantir a legitimidade dos dados. Ferramentas de deepfake, por exemplo, já conseguem incorporar o rosto de uma pessoa em situações ficcionais, o que acrescenta um ingrediente a mais na incrementação tecnológica da biometria para evitar distorções.
Os controladores de acesso da Control iD se valem da biometria digital para permitir entradas e saídas em catracas, torniquetes e fechaduras – com sensor de alta definição e alta capacidade de armazenamento de dados. Confira aqui outras informações sobre a linha de produtos.
Este post foi modificado em 09/10/2020
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