Biometria é o método mais seguro de identificação de pessoas

Biometria é o método mais seguro de identificação de pessoas

A palavra “biometria” é geralmente associada à identificação pelas impressões digitais – mas esta é uma analogia bastante reducionista: identificar alguém por suas características biométricas vai muito além disso, e ainda é o método mais rápido e seguro de identificar pessoas.

De fato, a utilização dos “traços” que temos nos dedos é bastante antiga. Há registros de decalque das impressões digitais em obras de arte na pré-história, com a finalidade de informar à posteridade quem era o artista que produziu determinada pintura.

No início do século passado, já em Nova Iorque, as impressões digitais passaram a compor uma espécie de banco de dados com informações de moradores, a fim de aprimorar os mecanismos de segurança da metrópole. Foi o primeiro uso institucional das digitais de que se tem notícia.

Hoje a prática está absolutamente disseminada, quer seja no âmbito governamental – por meio dos registros gerais dos cidadãos – quer seja no âmbito corporativo, a fim de cadastrar colaboradores de uma empresa ou moradores de um condomínio, por exemplo. Estima-se que até 2024, o “mercado da biometria” movimente mais de US$ 18 bilhões.

Com o avanço dos procedimentos de identificação e das tecnologias digitais de reconhecimento, a biometria digital se tornou apenas mais uma entre outras tantas formas de identificação (linkar com próximo texto).

A biometria prova que somos únicos!

Todas partem do mesmo pressuposto: há características entre os indivíduos que são únicas e irrepetíveis, com estreitíssima margem de erro. Além do “desenho” em nossos dedos, a íris (parte colorida dos olhos), a voz, o formato do rosto e das mãos, a forma da arcada dentária e outras partes do corpo são inigualáveis, e por isso podem servir de instrumentos de identificação.

Como todos sabem, o DNA também é único – mas diferentemente do reconhecimento biométrico, os “testes de DNA” que se valem de fluidos corporais ou fios de cabelo não ficam prontos na hora e são bem mais caros. 

Embora utilizado em ações judiciais e em alguns casos na medicina legal, este recurso ainda é considerado inviável para reconhecimentos em larga escala.

Vale lembrar que o levantamento biométrico, por si só, de nada adianta se não estiver relacionado a uma base de dados – mesmo que mantida em sigilo – como nome, ocupação e endereço do cidadão.

Ou seja, a biometria é o estudo das características únicas do ser humano, que a partir de bases estatísticas e análises de nosso genótipo (composição genética) e nosso fenótipo (aparência), nos leva à identificação de quem somos.

Quer saber mais sobre a tecnologia de reconhecimento biométrico e outras tecnologias de controle de acesso? Acompanhe nosso blog, que temos matérias novas diariamente!

 

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